- A história é narrada em versos;
- O assunto é sempre um fato grandioso, relacionado com a história de um povo;
- O povo de que se conta a história é representado por um herói;
- A linguagem empregada é muito diferente daquela empregada no dia a dia; ela é solene, nobre. Por isso, a leitura da epopeia é sempre complexa para o leitor contemporâneo.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
A EPOPEIA
O Renascimento e o Classicismo
quinta-feira, 20 de maio de 2021
A CRÔNICA NO HUMANISMO PORTUGUÊS
FERNÃO LOPES
Para estudarmos a obra do cronista português Fernão Lopes, é fundamental entender o significado da palavra crônica no contexto português daquela época, a palavra crônica tinha um sentido diferente. Na primeira parte da Idade Média (séculos XII a XIV), a crônica era um relato de acontecimentos históricos organizados em sequência linear. Costumava se um registro de eventos sem a preocupação de apontar o que provavelmente havia gerado fatos, que em geral eram registrados tendo o rei como o centro deles. Portanto, o cronista se identificava com o oficio de historiador.
No Humanismo, o escritor Fernão Lopes inaugurou uma maneira de escrever crônicas que, embora ainda tivesse várias características da historiografia portuguesa da época, apresentava certa interpretação e reflexão sobre os fatos narrados. Além disso, Lopes procurava fundamentar suas afirmações em obras do arquivo do Estado Português, a que ele tinha acesso. Nessas crônicas de Fernão Lopes podemos encontrar algumas características que seriam mais desenvolvidas nas crônicas modernas (meados do século XVIII e início do século XX).
Professor Natanael Borges
Especialista em Literatura e Língua Portuguesa
CRÔNICA É UMA NOTÍCIA OU NOVELA?
quinta-feira, 13 de maio de 2021
ORIGEM INDÍGENA, EUROPEIA E AFRICANA DA TRADIÇÃO ORAL
Gil Vicente
O HUMANISMO E O SURGIMENTO DO TEATRO EM PORTUGAL
Na Literatura Portuguesa, o
Humanismo culmina com o declínio das novelas de cavalaria e o surgimento do
teatro. A produção literária produzida em Portugal no século XV representa a
transição entre duas visões de mundo: o
teocentrismo (da Idade Média) e o antropocentrismo
(do Renascimento).
O
movimento intelectual que fornece as bases para essa transição chama-se Humanismo e, como ocorre na passagem de
um modo de ver a vida para outro (novo
paradigma), porém contém características de ambos os lados (o teocentrismo / o antropocentrismo). Ou
seja, a ideia de que Deus era o centro do mundo começava a ceder espaço para
uma visão de mundo em que o ser humano era cada vez mais visto como o centro do
universo.
Se antes tudo girava em
torno de Deus, a partir do Humanismo, o
foco começa a voltar-se para o ser humano. A vida terrena ganha valor,
assim como os aspectos material e físico da existência. Essa mudança na visão
de mundo está ligada, entre outros fatores, ao desenvolvimento comercial dos
países europeus e à revaloriza da cultura greco-romana.
Prof.
Natanael Borges
Especialista
de Literatura e Língua Portuguesa
AS TELENOVELAS
A origem das telenovelas está ligada a outra modalidade narrativa (os romances de folhetim), ou seja, romances que eram publicados em capítulos, nos jornais, sobretudo no fim do século XVIII.
Quando se popularizou o rádio (na década de 1940, no Brasil), o folhetim foi adaptado à linguagem radiofônica e deu origem às longas novelas de rádio ou radionovelas. Posteriormente, a televisão procurou valer-se um pouco desse sucesso adaptando esse nome para as suas produções narrativas, as telenovelas, que também lembram o romance de folhetim.
Prof. Natanael Borges
Especialista em Literatura e Língua Portuguesa
CARACTERÍSTICAS DA NOVELA
A novela, as ações de todas as personagens se voltam para um
só objetivo, embora
essa caraterística nem sempre se verifique imediatamente. Na novela, há uma concentração das ações que levam ao desfecho: a
recuperação ou perda do objeto de desejo é rápida. Esse desfecho coincide
sempre com o término da narrativa. O desfecho de uma novela é, portanto,
inexorável, não pode ser alterado. Já no conto, pode haver uma distensão ou
seja, podem-se desenrolar outras ações, mesmo depois que o objeto de desejo é
recuperado ou é perdido. Na novela,
como todas as ações devem culminar na recuperação ou perda súbita do objeto de
desejo, é comum as personagens se
envolverem num maior número de ações do que o conto. Por isso, geralmente
se diz que a novela é mais extensa do que o conto. Há até quem diga que o que
distingue um conto de uma novela é a extensão: a novela seria mais extensa do
que o conto. Mas em geral, nas novelas não há descrições longas e a estrutura
da narrativa não é complicada. Todas as
situações apresentadas na novela têm andamento acelerado.
Prof. Natanael Borges
Especialista em Literatura e Língua
Portuguesa
sexta-feira, 7 de maio de 2021
As novelas de cavalaria
Embora costumemos classificar como
novelas enredos curtos e com poucos núcleos de conflitos, na Idade
Média esse termo era utilizado como sinônimo de enredo, “narrativa
trançada” e aplicava-se às novelas de cavalaria, que são longas
narrativas, construídas de vários entrelaçados com muita ação. A estrutura das
novelas de cavalaria, na verdade assemelha-se mais à estrutura do gênero que
hoje apreciamos como romance.
Prof. Natanael Borges
Especialista em Literatura e Língua Portuguesa
segunda-feira, 3 de maio de 2021
GÊNERO TEXTUAL
É um conceito geral que engloba textos com caraterísticas comuns em relação à linguagem, ao conteúdo e à estrutura, utilizados em determinadas situações comunicacionais, orais ou escritas.
Língua ou linguagem?
Como será o Novo Ensino Médio?
O novo Ensino Médio estabelece uma reforma na matriz curricular dos alunos nos três anos desta etapa escolar. A Lei nº 13.415/20...
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